“O CHAPÉU
DE CHUVA DA MINHA AVÓ”
Da série “MEMÓRIAS VIVAS EM NATUREZAS MORTAS”
Acrílico s/
tela
90x70x2cm
90x70x2cm
1.260,00 €
Nasceu em 1954 em Lisboa
LICENCIADA EM PINTURA PELA E.S.B.A.L.
ESTUDOU CERÂMICA, JOALHARIA,
COMUNICAÇÃO PÚBLICITÁRIA E
INSTITUCIONAL, ARQUITECTURA E DESIGN DE INTERIORES
EM PORTUGAL E ESPANHA.
ALUNA DOS MESTRES
LIMA DE FREITAS – QUERUBIM LAPA - ESTRELA FARIA – RAFAEL
CALADO – DORITA CASTELLO BRANCO –
CELESTINO ALVES .
EXPÔE DESDE 1971
53 EXPOSIÇÕES COLECTIVAS em Portugal,
Espanha e EUA
12 EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS em Portugal
EM 1997 CRIA A GALERIA/LOJA DE
DESIGN Ká Objectos Com Alma
QUE INSTALA
, POR 4 ANOS, NO Centro Cultural de
Belém em LISBOA
REPRESENTAÇÕES – ESTILOS - TÉCNICAS
COLECÇÕES PARTICULARES
ESPANHA, PORTUGAL, ALEMANHA, JAPÃO, DINAMARCA, ÁFRICA DO SUL, AUSTRÁLIA,
HUNGRIA E EUA
COLECÇÕES DAS EMPRESAS
IBERCONSULT, LABORATÓRIO DA FORMAÇÃO,
UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA, PARTEX,
MARINOTE VILAMOURA, INFORINDUS, REST.
ESCORIAL, BANCO NACIONAL DE BUDAPESTE,
VIRAGEM, MACCANN ERIKSON DE MADRID
COLECÇÕES CÂMARAS MUNICIPAIS
SINTRA, TORRES NOVAS E LEIRIA.
ANTOLOGIAS
DICIONÁRIOS -“ARTE NO FEMININO”e”ARTE FIGURATIVA
CONTEMPORÂNEA” DE
AFONSO ALMEIRA BRANDÃO,
LIVROS -“ASPECTOS DA ARTE CONTEMPORÂNEA“DE FERNANDO INFANTE DO CARMO“
“PANORÃMA DAS ARTES
PLÁSTICAS LUSO BRASILEIRA” DE NARCIZO
MARTINS
TÉCNICAS - ACRÍLICO, AGUARELA, PASTEL DE ÓLEO
SUPORTES - TELA, PAPEIS ARTESANAIS, CARTÃO
ESTILOS - EXPRESSIONISMO ONÍRICO , FIGURATIVO , PAISAGEM ,
ARQUITECTURAS
SOBRE A
PINTURA DE FERNANDA NEVES
Novo ideal de harmonia inventando
configurações gestuais de uma qualidade expressiva inusitada, programando
campos de conhecimentos onde se verificam casualidades.
A concepção é planificada, mas é livre a aceitação de acaso, segundo linhas articuladas
perpendicularmente, que não negam a espontaneidade mas renovam propostas de
direcção artística.
Chegar a uma forma de poesia plástica, entre a ordem - desordem, através de
sugestões de tecidos (sedas, linhos…), ressonâncias ritmadas, índices de
temperamento e reflexos de inclinação, modos elegantes e obstinados, definições
de uma fenomenologia de meios e efeitos.
Pinta-se o modo como se pinta, um elogio de Faber na arte, conhecendo os
limites, nunca os excedendo e nesse intervalo precário onde o espírito se
instala com o maravilhoso à-vontade da mestria.
Ao considerar conhecer a obra de Fernanda Neves tal como se apresenta no seu
capricho de assim existir, não há fronteira entre parecer e ser, não há
representação mas presentação transfere-se o espírito a estilo.
O conhecido crítico de arte japonês Kaii Higashiyama escreveu que «a beleza do
objecto permanece oculta ao intelecto que investiga de maneira analítica. O
belo revela-se no sentimento que une o coração e a coisa». Assim é, com
Fernanda Neves.
A sobriedade dos gestos aparentemente iguais, numa repetição programática, conduz-nos
à noção de permanência. A eternidade no presente.
Pressente-se, em suma a beleza revelada à pintora e nela a sua dissolução.
Afonso Almeida Brandão
Critico de arte e jornalista
Critico de arte e jornalista
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